domingo, 15 de março de 2009



Queria falar sobre tantas coisas, mas se eu largar toda bagunça de pensamentos que assolam minha mente, seria um caos.

Primeiramente um comentário sobre a foto: tirada no mesmo dia que a anterior, ela me chama atenção pelo contraste entre o colorido da flor e o opaco dos galhos e o fundo. Na verdade ela não terá nenhuma ligação com o assunto de hoje. É que na última postagem eu estava na duvida entre esta e a escolhida. Também estou consciente que não sou boa fotógrafa, mas tenho um sentimento por ela.

O banho é um momento sagrado mesmo. É engraçado que nele, quando não estou cantando (pra tristeza dos visinhos), consigo formar umas teorias (muitas inúteis, diga-se de passagem) e perceber coisas tão óbvias, mas que em anos de vida não havia me dado por conta. Bastou um banho aconchegante e plim, vem solução para problemas, insight's (é assim que escreve?) ...

Quem nunca teve um 'euréca' durante o banho? Acho que penso melhor no banho.

Banho: um momento filosófico.

Sem mais delongas vou direto ao ponto.

Penso que o sistema em que vivemos tem tudo para fazermos ser mecanicos e superficiais. Pensei nas minhas experiencias de vida. Pra começar: eu cantava as músicas do "É o tchãn" quando criança sem ter noção alguma da letra (tudo bem, era a idade e eu não entendia). mas não parou por aí. E as datas decoradas na disciplina de história sem ao menos saber o por quê? quanta coisa eu já li mecanicamente, quanta poesia lida sem entendimento e sentimento. E isso tudo, depois de um certo tempo, gerou um certo desprezo por textos muito longos e complexos. Eu não dava importância para a idéia em si das frases, a interpretação minuciosa de cada palavra. Quanto menor o tempo gasto para ler e pegar por cima (assim, beeem mais ou menos) a ideia melhor. Quantos textos deixei de aproveitar. Quanta falta de profundidade eu me permiti por algum tempo.Quanto acumulo de ideias completas deixei de lado por preguiça de algo que hoje considero essencial: ler de forma eficiente. Seria muito bom se todos percebecem (não muito tarde, de preferencia) que ler mecanicamente é o mesmo que não ler. Mas é claro que não é apenas a mudança de mentalidade para tal e sim também entra o papel do sistema educacional do país.

Só um desabafo.

Talvez tenha sido chato esta postagem...mas não queria deixar passar hoje de novo...então falei rapidinho.

isso é uma desculpa? NÃO!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


A certeza?


Essa foto foi tirada no Parque Itaimbé aproximadamente a um ano e alguns dias em uma bela tarde de fim de verão.
É contemplando o céu que começo a devanear em pensamentos...
e hoje a tarde uma dúvida novamente repousa em minha mente: a certeza das coisas!
necessária ou não? é engraçado que, no fim de tudo, geralmente, ficamos no meio termo (ao menos eu).
Será que a certeza das coisas não nos limita de certa forma? passamos a não mais questionar e se aprofundar a partir do momento em que acreditamos já ser uma certeza...não seria um dogma? (acho que exagerei). Mesmo seguindo essa dúvida, tenho em mim algumas certezas de determinados fenomenos universais, é inevitável.
Não tenho a pretensão da perfeição. Eu prefiro bem mais a imperfeição. Com ela ainda se pressupoem metas, planos. Só com a imperfeição que eu sinto a vida estar em movimento, desenvolvendo, prazeres súbitos (o hoje vibrando com objetivo: o prazer) e a vida cheia de sonhos para o amanhã (almejando prazer).
Se já chegamos a uma perfeição, um fim absoluto, a própria palavra já diz tudo.

TRECHO EXPLICATIVO (com finalidade de amenizar alguns jugalmentos que causem vergonha a minha pessoa): todas essas palavras podem ser viagens da minha cabeça...na verdade a inteção é essa...expressões, de qualquer natureza e genero ou imaginação. Sei que muitas coisas que escrevi tem grandes possibilidades de serem racionalmente incoerentes. Mas a inteção não é descobrir toda a verdade do universo de forma racional...e sim, colocar alguns devaneios e ideias.

profanaçoes: Filósofos brasileiros são alienados culturais, tabeliçoes de idéias, escreventes e nao escritores

é a primeira vez que mando um comentário para um blog (sozinha)...espero que de certo...
Na minha opinão, o texto é bem condizente com a realidade, infelizmente.
O seguinte trecho resume muito :" A verdade não consiste da descoberta de algum novo aspecto de ser, mas na fidedignidade das cópias e traslados dos documentos recebidos"
Não apenas filósofos, mas qualquer cientista social tem de se submeter a serem reprodutores de idéias sem ter tempo suficiente de exercitar a capacidade racional para suas proprias idéias inovadoras. E o pior, grande parte sequer questiona essa situação.
A questão da diferença cultural e graus de poder realmente é super relevante para construção de certas teorias. É uma pena, porque isso só fortalece os já fortalecidos e aqueles que possuem um vazio intelectual de ideias não tem esperança alguma de progredir em consistencia teoricas direcionadas as proprias realidade.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Expressões - o início



UAU...estou me sentindo tão independente e competente com relação ao computador como nunca. Hoje fiz um fotolog e acabei de fazer um blog SOZINHA. Quem me conhece sabe que isso era praticamente impossível. Mas cá estou. Me sentindo vitoriosa e dona do mundo. Espero que eu tenha ânimo para dar continuidade a este bolg com bons assuntos (desde os mais clichês até cultos). Agora começarei minha epopeia em busca de amigos legais para deixar essa página menos entediante. Desde já informo meu prazer em tê-los aqui. Beijos!